A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável compreende um conjunto de diretrizes dos países membros das Nações Unidas rumo ao desenvolvimento econômico e social, contemplando tanto os habitantes dos locais que seguem a Agenda quanto o meio em que vivem. As negociações foram concluídas em agosto de 2015, que consolidaram no mês seguinte suas fundações em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estes subdivididos em 169 metas que orientam sua implementação para o período de 2016 a 2030.
5 anos depois, com seu aniversário acontecendo durante a pandemia do COVID-19, a necessidade de mudanças nas estruturas que regem o desenvolvimento nunca foi tão gritante: como abordado no artigo sobre como os ODS observam a necropolítica durante este período, a desigualdade social e no acesso de recursos básicos dificulta desde medidas de prevenção, como lavar as mãos, até o acesso à saúde pública de qualidade. Como consequência, a doença mata de forma desigual: Segundo um estudo divulgado pelo Medida SP em Junho, 66% dos óbitos na Grande-SP foram de pessoas com renda abaixo de 3 salários mínimos.
Paralelamente, discussões na Câmara dos Deputados são conduzidas através de uma Frente Parlamentar Mista de Apoio aos ODS. No último dia 27, essa Frente debateu os indicadores de desigualdade relacionados ao ODS10:
A seguir, em vídeo, Lucas Melara falou um pouco sobre os Objetivos e como essas metas são de responsabilidade dos indivíduos, Estado e setor privado: