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Como será a retomada das PMES no Brasil?



Em épocas de crise, Pequenas e Médias Empresas são as que mais sofrem. Entretanto, na retomada econômica, estas empresas devem liderar o crescimento econômico.


Um estudo global com mais de 35 mil pequenos negócios em 27 países identificou que, até fevereiro deste ano, 24% das empresas haviam encerrado operações. Apenas metade dos empreendedores entrevistados acredita que, caso o cenário econômico não melhorar, o seu negócio continuará aberto. De acordo com o relatório da da McKinsey & Company, três razões explicam a vulnerabilidade das PMEs à crise gerada pela pandemia: falta de dinheiro em caixa, inflexibilidade das cadeias de suprimentos e a representação desproporcional nos setores mais impactados.


Acesso ao crédito é o principal desafio para a sobrevivência e o crescimento dos pequenos negócios, segundo avaliação do Sebrae. Mais da metade das PMEs procurou alguma opção de crédito para se manter relevante na crise gerada pela pandemia. De 27 linhas de crédito possíveis para este público antes de 2020, hoje já foram identificadas 180. Veja, no infográfico da revista Whow a seguir, alguns dados em relação a este tema no Brasil e as principais opções de crédito no mercado:


O estudo ainda indica uma outra necessidade do pequeno empreendedor: acesso a capital. Com as receitas em baixa, ofertas alternativas de crédito são essenciais para garantir a sobrevivência dos pequenos negócios e possibilitar que eles cresçam na retomada econômica.


E como será a retomada das PMEs no Brasil?

O momento atual é um mix de sentimentos, que navegam entre o otimismo e uma boa dose de paciência para o empreendedor brasileiro. Segundo o Serasa, nove em cada dez empresas enxergam novas oportunidades geradas pela crise, ainda que 64% tenham sofrido impactos negativos da pandemia. Mais de 80% das PMEs pretendem continuar apostando no ambiente digital mesmo após o fim da pandemia e 55% querem expandir os negócios no futuro breve.


WhatsApp, Instagram e Facebook são, de longe, os maiores canais de vendas usados pelos pequenos negócios durante a crise. Para a retomada econômica, as empresas vão focar os investimentos, principalmente, em ferramentas para trabalho e atendimento remoto; tecnologias para vendas; e plataformas de gestão financeira.


Já o Sebrae aponta que a recuperação depende totalmente do ritmo de vacinação e será diferente para cada setor da economia. A expectativa é de que, em setembro, 9,5 milhões de negócios retomem ao patamar de atividade de antes da pandemia. Estas empresas atuam em mercados como logística, negócios pet, oficinas, construção, indústria de base tecnológica, educação, saúde e bem-estar e serviços empresariais.


Segmentos como o de bares e restaurantes, artesanato e moda, só devem retomar esse nível de atividade por volta do dia 5 de outubro. Para o setor de beleza, a expectativa é de retomada no dia 15 de outubro. As empresas de turismo e economia criativa devem se recuperar apenas em 2022. Fontes: G1, Serasa Experian, McKinsey and Company, Revista Whow e Sebrae.



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