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Natalia Araujo

A História do Coral UNESP e Samuel Kerr


Samuel Kerr regendo o coral
Samuel Kerr durante regência | Créditos: Adriana Elias/EMESP

Autores:

Lucas Furio Melara - lucas.melara@unesp.br

Ana Beatriz Pereira de Andrade - ana.b.andrade@unesp.br

Laura de Almeida Gallinari - laura.gallinari@unesp.br

Giovana Sacconi Peres - giovana.sacconi@unesp.br

Thais da Rocha Martins Camargo - tr.martins@unesp.br

Tainah Schuindt Ferrari Veras - tainah.veras@unesp.br


Resumo:

No presente artigo, o recorte coloca em cena o coletivo Coral UNESP, atividade extensionista que considera os 45 anos do Coral e a história do regente Samuel Kerr. Trata-se de projeto integrado em Design que toma como ponto de partida as memórias dos envolvidos e do regente. Considera-se a Tecnologia Social da Memória, conceito difundido pelo Museu da Pessoa (2009), como viés metodológico, bem como memórias dos músicos, tal como enunciado por Halbwachs (1990). O processo de resgate das memórias objetiva popularizar o canto coral e transpor as atividades para o ambiente digital. O registro de lembranças e vivências, o reconhecimento de linguagens, afinidades e convenções coletivas, resultou em um sistema de design digital.



Palavras-chave: Coral; Design Digital; Economia Criativa; Memória Coletiva; Tecnologia Social da Memória.


Resumen:

El recorte ubica al colectivo Coral UNESP, una actividad de extensión que considera los 45 años de la Coral y la historia del director de orquesta Samuel Kerr. Es un proyecto integrado en el Diseño que toma como punto de partida las memorias de los involucrados y del director. La Tecnología Social de la Memoria, concepto difundido por el Museo de la Persona (2009), es considerada como un sesgo metodológico, al igual que las memorias de los músicos, tal como lo plantea Halbwachs (1990). El proceso de recuperación de memorias pretende popularizar el canto coral y trasladar las actividades al entorno digital. El registro de memorias y experiencias, el reconocimiento de lenguajes, afinidades y convenciones colectivas, dieron como resultado un sistema de diseño digital.


Palabras clave: Coral; Diseño digital; Economía creativa; Memoria colectiva; Tecnología Social de la Memoria.



Introdução

Introdução

Samuel Kerr é filho de musicistas (pai tenor e mãe pianista e contralto), nasceu em meio a música. Sempre esteve presente nos ensaios do Coro da Igreja Unida, dos quais seus pais participavam. Passou a integrá-lo, ressaltando que uma de suas primeiras lembranças musicais é a de sentir a voz de seu pai ressoando em sua caixa torácica, enquanto ele dormia. Já adulto, Samuel atuou como: diretor musical; professor de regência; curador de música; regente de prestigiados corais. A título de exemplo: 3° Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo; Coral UNESP; Madrigal “Psychopharmacon”; Coral Paulistano; Coral da OSESP, dentre outros. Também atuou como organista da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo.


A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, criada oficialmente em 1976, possui estrutura multicampi e é distribuída em 24 municípios, no interior do estado de São Paulo, na Capital e no Litoral. Abrange diversas áreas do conhecimento e uma grande quantidade de projetos, como por exemplo, o Coral, que acompanha a história da instituição e que conta com a participação de docentes, discentes e servidores técnico-administrativos. Cabe ressaltar, que em 1978, houve um pedido de ajuda das cidades de São José do Rio Preto e de Rio Claro, que não estavam conseguindo manter seus corais e precisavam de regentes. Samuel decide fazer uma apresentação em conjunto com esses corais, para experimentar a dinâmica. Um regente voluntário foi designado para atuar nos municípios. A posteriori, em 1980, com o início das atividades em Jaboticabal, os coros de São José do marco fundador do Coral UNESP, a partir do qual outros campi foram aderindo ao projeto. No Instituto das Artes, em São Bernardo do Campo, em 19 de setembro de 1979, fundou-se o Coral, vinculado à Reitoria e dirigido por Samuel Kerr.


O Coral foi criado nesta data para que pudesse se apresentar nas festas natalinas. Naquele momento, com apenas uma hora de ensaio, em horário coincidente com o Carrilhão da Sé que começava a tocar, Samuel propôs que os coralistas fizessem vocalizes imitando os sons do sino. Gostou tanto do que ouviu, que incluiu os resultados como parte da apresentação do Natal. Assim, ficou conhecido como “O Homem do Canto Coral”, garantindo a sequência do projeto no ano seguinte. Combinando seu vasto repertório e pensamento criativo, Samuel Kerr foi criando inúmeros arranjos no decorrer de sua trajetória. No Coral UNESP, colocou em prática aquilo que acredita na música. Buscando constantemente manter o encantamento musical ensinado pelo regente Samuel, atualmente, o corpo do Coral é composto por cinco regentes, que se dedicam a reverberar os longos anos de trabalho que consolidam a importância da instituição para a produção musical e pesquisa científica.


O Projeto


Em 2021, a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP (PROEC/UNESP), em meio a celebração da história do Coral, propôs o desenvolvimento de uma plataforma digital, aliada a um projeto de redesign de marca, para a ampla divulgação da atividade extensionista, promovidas através da produção de uma vinheta publicitária. Esta possibilidade se dá através de coletivo de projeto formado através do exercício da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC/UNESP) representada por orientação do Departamento de Design, coordenando 3 bolsistas de extensão dos cursos de Jornalismo, Design e Rádio, TV e Internet, em nível de Graduação, com representação do Programa de Pós-Graduação em Design, bem como apoiados por 2 bolsistas do curso de Bacharelado em Música do Instituto de Artes (IA/UNESP) e por ação conjunta dos regentes responsáveis pelas interfaces do Coral. ao lado da LM & Companhia, agência do setor privado que atua com projetos de impacto, relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, através dos princípios do Design Social e responsável pelo projeto Velhas Lembranças, Memórias de Vida (2019), fruto de pesquisa de Iniciação Científica (PROPe/CNPq).


Assim, a partilha das narrativas, produtos gráficos e visuais toma a forma a partir do escopo: O Som do estado de São Paulo, compreendendo a pluralidade dos corais das unidades dos campi da UNESP, que compõem o corpo principal do projeto, bem como a dimensão ramificada e intrínseca a 24 municípios pulverizados em todas as regiões do estado de São Paulo.


Há uma busca incessante pela definição exata sobre a memória coletiva. Como especificar em palavras algo abstrato e subjetivo, compartilhado por vários indivíduos? A memória só existe de maneira sólida na mente de cada indivíduo que presencia os estímulos e trocas quando inserido em um determinado grupo. Todavia, deve ser realizada inicialmente a distinção entre memória individual e memória coletiva, tendo em vista que todo ser humano tem em si as suas próprias experiências e recordações. Ao investigar memória coletiva, não trata-se de prezar e buscar por lembranças individuais, mas sim considerar diversos pontos de vista e formular, através de relatos, uma narrativa que corresponda à memória coletiva, a qual não está restrita apenas ao passado. Esta está entrelaçada com toda a identidade de um grupo, a sensação de pertencimento a ele e também a dinâmica existente. São registros em comum na rotina dessas pessoas que moldam a memória coletiva: um mesmo fato vivenciado por vários indivíduos, ou até o compartilhamento dessas lembranças no futuro.


Durante a análise de uma memória compartilhada entre a comunidade, o observador precisa ter cautela ao resgatar temas que sejam comuns aos integrantes do coletivo, na medida em que possam estar relacionados a um mesmo fato, porém de formas distintas. Neste sentido, considera-se a possibilidade de que o desejo mostra-se persistente no sentido de conquistar a imparcialidade. Independentemente das narrativas coletadas, o observador pode priorizar a democratização das memórias individuais e a partir das mesmas alcançar a memória coletiva. Ou seja: não se busca por um protagonista, e sim por recortes de flashbacks que tragam à contemporaneidade a vivência da massa.


Essa pluralidade de informações é justa ao recriar, por exemplo, uma data especial para o grupo. Adequa-se no caso observado em uma turma distinta entre o Coral UNESP: na data de uma apresentação pública, nas memórias cultivadas pelo regente, em detalhes específicos, que serão diferenciadas daquilo que os coralistas mantiveram na mente. Enquanto um estará preocupado em conduzir a canção, outro estará focado em manter uma respiração rítmica. Tal fato não deve ser encarado como algo negativo, mas sim como a normalidade no cenário no qual os personagens se encontram. Assim como opiniões pessoais, as concepções de anamnese de um mesmo acontecimento também podem ser divergentes.


Outro fator que pode provocar um impasse na observação do pesquisador é o esquecimento, seja ele proposital ou não. Em situações traumáticas, por exemplo, é natural que parte do grupo não cultive uma memória relacionada ao acontecimento, por uma questão de preservação da própria saúde mental e emocional. Na tentativa de suprir essa dor, os indivíduos podem até mesmo criar falsas lembranças e cobrir a realidade. Vale ressaltar que isso é um processo provável de acontecer em diversos casos e que não cabe ao observador julgar a individualidade de outro ser.


Segundo o sociólogo Maurice Halbwachs (1990), a solução para lidar com o esquecimento de uma memória é desenvolvê-la em nosso espírito, ao passar do tempo, para que esses registros não se percam. O resgate da memória coletiva do Coral UNESP, é apoiado pelas memórias presentes nos participantes. Mesmo com as atividades em formato remoto, o sentimento de pertencimento ao grupo encontra-se vivo e é constantemente estimulado. Outros fatores também contribuem para que essas lembranças permaneçam ativas. Ressalta-se o sentimento de pertencimento a uma turma, aspectos em comum como faixa etária, ocupação profissional e localidade. Além disso, a produção de material referente aos Corais é alinhada às perspectivas daqueles que pertencem ao grupo quanto ao público geral. O resultado da pesquisa busca o registro da memória coletiva do Coral UNESP, com o objetivo de não externalizar histórias individuais e fora de contexto. Ao longo do processo de pesquisa, alguns equívocos podem surgir, como considerar que a memória coletiva é a mesma que a história do Coral UNESP.


Para Maurice Halbwachs, a história é um recorte de uma faixa de tempo com diversos acontecimentos, alguns omitidos, enquanto outros destacados. A escolha do que se evidencia ou não é definida pelos próprios seres humanos, baseados em suas vontades e inspirações na época. Além disso, a história é trabalhada como algo restrito ao passado, diferentemente da memória coletiva que ainda se mantém viva e presente na atualidade. Outro ponto que diferencia ambos os conceitos é o de que a memória de um grupo não é, teoricamente, determinada por razões que favorecem um indivíduo. Ou pode ser composta pela pluralidade de informações pessoais, independentemente de contradições. A contradição ou a dúvida também são uma forma de manifestação e preenchimento de espaço em uma história. Todo desenvolvimento da memória coletiva ocorre em determinado espaço, seja ele físico ou não. A sala de treinamento de um coral pode corresponder à definição do grupo de espaço, ou talvez o prédio em que esteja inserido. O conceito de espaço mostra-se vago e pode gerar um embate no grupo em busca de uma delimitação. Outro aspecto que também há risco de desencadear discordâncias (quando falamos de memória coletiva) está relacionado à própria música. Afinal, a música não tem uma forma material, então como ela é lembrada?


Halbwachs (1990) defende a ideia de que a memória se fixa aos músicos através da sequência de movimentos vocais. Comumente as lembranças auditivas existem para os seres humanos, mas quando observa-se um grupo de coral, nota-se que há uma sequência musical a ser aprendida e reproduzida. Músicos se distinguem de pessoas leigas no assunto justamente pelo reconhecimento de notas, seja apenas pela audição ou durante o canto. Todavia, isso não significa que um coral é composto apenas por especialistas: assim como qualquer outro grupo que gera uma memória coletiva, em um coral cada indivíduo também tem sua própria função. Não é uma obrigatoriedade que a turma reconheça notas musicais ou outros detalhes, mas que sim contribuam para o trabalho conjunto do grupo. É por isso que as lembranças de cada ser são distintas, pois elas são formadas inclusive a partir das atividades realizadas por eles. Ainda de acordo com o mesmo autor, há apenas um objeto presente na construção da memória musical: a partitura em um papel. E mesmo que seja o único meio material, a partitura já valida todo o processo de registro da memória coletiva. A partir desse item são determinadas mais qualidades presentes na rotina musical: o ritmo do som, espaçamento dos tempos, intervalo de vozes, entre outras. E não se deve esquecer, principalmente, da vontade em participar do grupo, presente no espírito de cada integrante do coral. Mesmo que não tenha como comprovar esse sentimento a partir de um objeto, basta observar os detalhes de um coral para perceber como cada indivíduo pertence ao grupo e contribui para o todo.


Ao encarar a memória coletiva de um grupo, deve-se levar em consideração as técnicas musicais utilizadas no repertório deles, assim como fatores emocionais e sensíveis dos integrantes. A música é criada a partir de sentimentos abstratos e técnicas, como um conjunto de regras que determina qual tipo de som é uma sequência musical ou não. Vale ressaltar que as normas fazem parte da linguagem tradicional do grupo, pois todos ali compreendem e formulam lembranças com o mesmo elemento. Isso não impede que pessoas externas também entendam e criem memórias pessoais com o coral; quando se aprecia uma música, há um laço com o(s) artista(s) que a compõe, geralmente através da sensibilidade. É dessa maneira que a memória geral se expande, já que toda lembrança é uma parte de uma recordação ainda mais ampla, a qual por fim compõe a memória coletiva.


A memória enquanto fonte de identidade


No momento histórico hodierno, ou seja, na sociedade contemporânea pós-industrial, a inventividade e a criatividade são caracterizadas como estratégicas no desenvolvimento de trabalhos como serviços e produtos, tanto nas esferas privadas como públicas. Assim, a enorme abrangência dessa Economia Criativa, atua fortemente em áreas da Cultura e Design, buscando soluções inovadoras. A memória tem papel fundamental no espectro histórico e cultural, ela se estabelece como base para construção da história, logo são fatores indissociáveis. As narrativas históricas se formam a partir do resgate de registros das lembranças dos indivíduos em determinado grupo social. Essas memórias “oficiais” históricas são constituídas através de uma seleção de fatos relevantes e recorrentes do grupo em questão, ou seja, a história trabalha com aquilo que foi relatado pela sociedade.


Dessa maneira, o uso da memória como produto é uma forma de utilização inteligente desses relatos para desenvolvimento de projetos e soluções nas mais diversas áreas, incluindo o Design. Dentro das suas justificativas de uso estão seu baixo custo e sua replicabilidade, sem limites dentro da espacialidade, isto é, pode-se utilizá-la em qualquer lugar do mundo. Essa amplitude, no entanto, requer organização e boa comunicação entre os interlocutores envolvidos na utilização dessa memória produto, a fim de se atingir o objetivo proposto. Partindo do pressuposto de o que é produzido em conjunto deve ser apropriado para a sociedade, a produção da memória deve ser utilizada para valorização e crescimento do grupo social em questão. O uso da memória desenvolve a capacidade de aprender a partir das vivências alheias e valorizá-las, sendo uma ferramenta de extrema importância na estimulação coletiva e enfrentamento de questões dentro da comunidade, sendo fonte de conhecimento e conexão.


Fruto da economia criativa e das tecnologias sociais propostas no âmbito da inovação social, a TSM - Tecnologia Social da Memória, criada pelo Museu da Pessoa em parceria com a Fundação Banco do Brasil (2009), tem como o intuito de estimular o desenvolvimento de artefatos à partir da memória, considerando a individual e a coletiva, valorizando as experiências e os saberes de seu respectivo recorte.


Dentre outros propósitos, a TSM apoia discussões conceituais sobre o que é um roteiro, uma história de vida; e sobre ações como entrevistas e coleta de depoimentos, para enfrentar desafios coletivos e estimular pessoas e organizações a produzirem suas próprias histórias, valorizando as experiências e os saberes de todas as pessoas e suas comunidades, promovendo a capacidade de ouvir e aprender com o outro e impulsionar processos de mudança nas relações sociais por meio da construção, organização e socialização de relatos, compreendendo as histórias de vida como fonte de conhecimento e conexão com as realidades locais.


Como metodologia, utiliza-se pensando em desenvolver a capacidade de ouvir e aprender com o outro e facilitar o enfrentamento de desafios coletivos com a geração de impacto social a baixo custo e em larga escala, utilizando nosso único recurso educativo comunitário acessível e inesgotável: as histórias de vida. A TSM pode ser usada por toda organização social, empresa ou comunidade que queira construir, organizar e socializar sua história, sendo os atores proprietários e quem define a forma de captação, interpretação e divulgação, já que diferentes atores são mobilizados para conceber e desenvolver um projeto coletivo de preservação da memória.


Além de artefatos, documentos, monumentos e espaços, esta tecnologia propõe a valorização das pessoas, promovendo a democratização da produção do conhecimento em nossa sociedade, fazendo com que a produção de novas histórias permita repensar e reordenar padrões sociais assumidos como absolutos. Um projeto de memória pode ainda colaborar para o enfrentamento de desafios sociais específicos, especialmente na área de Educação, Comunicação e Desenvolvimento Comunitário. Utilizando-se de entrevistas, a Tecnologia Social da Memória inclui três etapas fundamentais: a construção, organização e socialização das histórias, em dimensões distintas, iniciando-se com a contação, organização e socialização individual, assim relaciona-se com outras do grupo para a composição da história do coletivo. E esta história, por sua vez, se entrelaça com uma rede mais ampla de histórias dos indivíduos e grupos que compõem a sociedade contemporânea.



Referências:

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[1] Mestrando, PPG Design FAAC/UNESP, lucas.melara@unesp.br

[2] Professora Assistente Doutora do Departamento de Design, FAAC/UNESP, anabiaandrade@openlink.com.br

[3] Formada em Jornalismo pela UNESP Bauru.

[4] Bacharel em Rádio, TV e Internet. (FAAC/UNESP)

[5] Bacharel em Design (FAAC/UNESP)

[5] Doutoranda em Comunicação (FAAC/UNESP)


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