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Lucas Melara

Arranjo produtivo local: o que é?

Você sabe o que é um arranjo produtivo local e como isso funciona? Separe 5 minutinhos que vamos te explicar!


A Cooperação está cada vez mais presente nas discussões e debates de alternativas para acelerar o desenvolvimento econômico e social dos países, como parte de solução para diversos problemas de uma sociedade mais complexa. Nesse contexto, a cooperação entre as empresas tem se destacado como um meio capaz de torná-las mais competitivas.


Fortalecer o poder de compras, compartilhar recursos, combinar competências, dividir o ônus de realizar pesquisas tecnológicas, partilhar riscos e custos para explorar novas oportunidades, oferecer produtos com qualidade superior e diversificada são estratégias cooperativas que têm sido utilizadas com mais frequência, anunciando novas possibilidades de atuação no mercado.


Várias dessas estratégias cooperativas ganham um caráter formal de organização e caracterizam-se como “Empreendimentos Coletivos”. Existem muitas modalidades de formalização institucional desses empreendimentos. Destacam-se as Associações, as Cooperativas, as Centrais de Negócios, os Consórcios de Empresas, as Sociedades de Propósito Específicas, a Sociedade de Garantia de Crédito, entre outras.


Entretanto, ao contrário dos demais empreendimentos coletivos, o Arranjo Produtivo Local (APL) não se constitui sob a forma de pessoa jurídica determinado por um contrato.


Mais especificamente, o Arranjo Produtivo Local é uma aglomeração de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.


As principais dimensões de um APL são:


a dimensão territorial (os atores do APL estão localizados em certa área onde ocorre interação);

a diversidade das atividades e dos atores (empresários, sindicatos, governo, instituições de ensino, instituições de pesquisa e desenvolvimento, ONGs, instituições financeiras e de apoio);

o conhecimento tácito (conhecimento adquirido e repassado por meio da interação, conhecimento não codificado);

as inovações e aprendizados interativos (inovações e aprendizados que surgem com base na interação dos atores); e

a governança (liderança do APL, geralmente exercida por empresários ou pelo seu conjunto representativo – sindicatos, associações).


Dependendo do nível em que a APL esteja, é necessário uma abordagem diferenciada para mercado, gestão, desenvolvimento, captação de recursos, entre outros.

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Fonte: Sebrae

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