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Caminhos para uma moda mais sustentável: panorama geral sobre upcycling

À medida que nos conscientizamos sobre a dimensão da indústria da moda nos impactos ambientais que afligem o mundo atualmente, atitudes de mudança começam a ser tomadas. (FOGAÇA, Isabela).
A foto mostra modelos com roupas da coleção collab malwee e a la garçonne
Malwee e À La Garçonne lançam collab no universo upcycling. Criador: ZeTakahashi @2017 all rights reserved

Autores:

Isabela Fogaça - isabela.c.fogaca@unesp.br

Lucas Melara - contato@lucasmelara.com

Adriana Yumi Sato Duarte - ays.duarte@unesp.br

Ana Andrade - anabiaandrade@openlink.com.br


Artigo original publicado no Congreso de Enseñanza del Diseño em Buenos Aires


Resumo

O presente artigo apresenta um estudo geral sobre o papel de um design para a sustentabilidade em relação ao impacto ambiental vigente gerado pelos atuais padrões de produção e consumo, em especial na indústria da moda. O recorte específico tem o upcycling como objeto de pesquisa introdutória, com muitas exemplificações e reflexões acerca do desenvolvimento de uma produção que seja ecologicamente responsável.


Palavras-chave: design, moda, sustentabilidade, upcycling.


A presente publicação tem como objetivo iniciar uma pesquisa sobre o impacto ambiental gerado pela indústria da moda e como o design pode ser uma ferramenta crucial e aliada para um desenvolvimento sustentável, tendo como recorte e objeto de estudo o upcycling.

Partiremos de uma exposição acerca de problemas ambientais que afligem a sociedade atual, a grande parcela de responsabilidade por parte da indústria da moda e visões de um design que projeta pensando em sistemas sustentáveis.


Dando continuidade, discutiremos de maneira mais superficial sobre a definição e a importância do upcycling nesse papel de reutilização de recursos para uma moda mais cíclica e sustentável, seguindo exemplos de aplicações e casos reais de marcas

Por fim, provoca-se uma reflexão sobre qual seria a relação entre o upcycling como técnica de design aplicada na moda em prol de uma sustentabilidade e como exemplo de inovação e estímulo da criatividade na atualidade.


O Design e o Impacto ambiental

O impacto ambiental causado pela atividade humana é algo que tem sido um imenso motivo de preocupação nas últimas décadas, uma vez que está cada vez mais notável as consequências dessa intervenção. Mudança nas paisagens geográficas em decorrência do desmatamento, que está intimamente relacionada a grandes queimadas e à perda da biodiversidade; o aquecimento global ligado ao aumento da emissão de gases do efeito estufa gerando grandes alterações climáticas e temperaturas extremas; a alta exploração de recursos naturais que pode levar à sua escassez, dado bastante preocupante levando em consideração o crescimento da população mundial em proporções exorbitantes, principalmente quando se diz respeito à água; por fim, a geração de resíduos decorrentes dessas atividades, que contribui para um enorme acúmulo de lixo, na maioria das vezes sem um descarte adequado, e consequente poluição.


Considerando que o design é frequentemente definido como uma junção de conceitos abstratos e concretos ligados à concepção projetual e à construção material, percebe-se que há, portanto, uma grande influência partindo dessa perspectiva acerca da construção de um padrão de consumo e produção insustentável que atualmente nos encontramos e é responsável por essa devastação ambiental.


Num geral, tudo acaba partindo de um modo de pensar individualista, tanto do produtor que visa incansavelmente seu lucro, quanto do consumidor que se vê sempre num contexto de necessidade de satisfazer seus prazeres consumistas e de estar atualizado nas tendências globais. Enfatizando ainda o produtor, é importante reforçar que na verdade o termo mais adequado a se utilizar é “detentor dos meios de produção”, o que nos leva a mais um tópico de suma importância consequente da intervenção humana: a exploração da mão de obra e o aumento da desigualdade.


Rafael Cardoso Denis (2000, p.21-24), aponta que o design poderia ser considerado um resultado da industrialização, da urbanização e da globalização, grandes progressos históricos entre os séculos XIX e XX, o que nos faz novamente concluir sobre a sua atribuição de satisfazer as necessidades que o mundo possui e que sua evolução deve sempre corresponder à onda mundial.


Nesse sentido, é urgente enfatizar que, dada a sua intrínseca relação com a forma como a esfera socioeconômica se comporta atualmente, urge um design que seja consciente no aspecto ambiental, a fim de contribuir para um planejamento que preserve os ecossistemas do planeta.


A Indústria da Moda: vilã ou solução?

Dentro desse contexto de impacto ambiental, a indústria da moda é responsável por uma porcentagem significativa dos problemas causados, ficando atrás apenas da indústria de combustíveis e energia e da indústria alimentícia[1]. Elena Salcedo (2014, p.30-31) descreve seis desafios da indústria têxtil: uso e tratamento de água que implica na redução do consumo e da contaminação por produtos químicos; consumo de energia e emissões, reforçando a necessidade do uso de fontes renováveis; uso de químicos e descartes de dejetos tóxicos, implicando também em riscos para a saúde pública; geração e gestão de resíduos, que denunciam uma pequena vida útil dos produtos; condições de trabalho dignas, com segurança, ética, salários justos; e por fim, novos modelos de negócios, que promovam a desvinculação com o consumo desenfreado.


No cenário atual, o que mais se percebe é a prática da fast fashion — traduzindo-se “moda rápida”, que produz uma alta demanda e larga escala de distribuição com renovação constante de peças para varejo — por grandes empresas, que atraem muitos clientes e incentivam o alto consumo devido ao constante lançamento de novas coleções propositais para causar o desejo de se ter algo mais atualizado nas tendências da moda e aos preços extremamente baixos, que conectam a marca a uma gama ainda maior de consumidores. Além disso, o advento dos e-commerces contribui ainda mais para as compras descontroladas ao facilitar os seus processos.


Em consequência dessa moda rápida, devemos pontuar mais uma vez sobre a exploração da mão de obra, que recebe apenas centavos pelas peças que produz, e a obsolescência programada dos produtos que, com uma baixa vida útil, em pouco tempo já há de ser substituído por um novo, contribuindo para um acúmulo de lixo têxtil assustador.

Segundo a BBC News[2], estima-se que aproximadamente 92 milhões de toneladas de lixo têxtil são produzidas anualmente, o que corresponde a um prejuízo de bilhões de dólares. Esse lixo têxtil vem principalmente de países europeus, dos Estados Unidos e da China e, na maioria das vezes, vão parar em países africanos, como Gana, que possui um grande comércio de roupas usadas que está sendo afetado pela baixa qualidade dos produtos, resultando em lixões a céu aberto cobertos de lixo têxtil[3]. Outro exemplo bastante preocupante, trata-se da área de estimados 300 hectares no Deserto do Atacama no Chile, onde são descartadas milhões de toneladas de roupa anualmente[4].


Diante de tudo isso, é inegável que há uma necessidade urgente de se repensar esse sistema e partir para o desenvolvimento de uma moda mais sustentável, que deve incluir uma série de fatores a fim de eliminar todos os problemas anteriormente citados. Essa não é uma tarefa fácil, não basta apenas fazer uma campanha com discursos que maquiam a verdade por trás da produção, o famoso greenwashing, a mudança deve partir desde o planejamento de um produto, a mentalidade de um design sustentável.


A relação entre a moda e o design para a sustentabilidade

Seguindo as ideias de Harlem Brundtland (1987, p.43), temos que o Desenvolvimento Sustentável é aquele que “visa às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Contudo, o que se nota no presente é o completo oposto disso. Se seguirmos o ritmo de exploração e contaminação atual, o que teremos será cada vez mais catástrofes ambientais e um esgotamento precoce de recursos naturais, que colocam em risco o futuro da humanidade.


Esse paradigma de sustentabilidade é bastante complexo, pois envolve uma série de rupturas. É preciso haver muita pesquisa sobre o assunto para se ter a construção de novos métodos e ferramentas e aí sim uma mudança de ética, comportamento e valores. O papel do design nesse contexto é, portanto, utilizar estrategicamente esses métodos de forma a evitar, ou ao menos minimizar, os impactos negativos de um projeto, tanto no aspecto ambiental, bem como nos aspectos social e econômico, que também são de demasiada importância para o alcance de um desenvolvimento sustentável que abranja todas as esferas da vida.


A partir disso, surge o conceito de Design para a Sustentabilidade, que Carlo Vezzoli (2010, p.45) define como “uma prática de design, educação e pesquisa que, de alguma forma, contribui para o desenvolvimento sustentável”. O autor evidencia a mudança de um design de reparação para um design de prevenção. Além disso, destaca a importância de se pensar na dimensão sociocultural e criar uma conexão entre o usuário e o mundo da produção, assim obtendo soluções não apenas técnicas como também atrativas.


Assim como outros tipos de indústria, a moda provoca discussões a respeito de uma economia circular contrária a uma economia linear, em que a avaliação do ciclo de vida (ACV) de um produto parte da extração de matéria-prima, passando pela produção e distribuição, até o consumo e por fim o descarte, um ciclo precisamente finito.


A teoria Cradle-to-cradle [5] (“do berço ao berço”) propõe um sistema circular no qual o design, em sua atividade projetual e social, desenvolve um ciclo de vida técnico de um produto semelhante ao que se observa no ciclo biológico. Após o consumo, o produto não é descartado como na produção linear, ele volta para o ciclo ao ser utilizado em sua re-fabricação. Desse modo, na economia circular há a reinserção de recursos e resíduos durante toda a cadeia produtiva.


É possível falar de uma moda mais sustentável quando se reúne uma série de fatores que, em conjunto, trabalham para tentar transformar a indústria em algo subsistente ao longo do tempo. Dentre esses fatores, estão: a seleção de matérias-primas mais ecológicas e métodos menos nocivos ao meio-ambiente, condições de trabalho digna para a mão de obra do ramo e uma consciência sobre o consumo, partindo desde o estilista ao pensar em uma nova coleção ou campanha que seja o mais sustentável possível e que se conecte com o consumidor de maneira que não seja facilmente substituída.


Referencial teórico

Uma das questões centrais abordadas na obra de Elena Salcedo “Moda ética para um futuro sustentável”, suscita uma reflexão profunda acerca de que é sim possível trabalhar em prol a um desenvolvimento que tenha como foco a satisfação coletiva e não a satisfação individual.

Seus anos de pesquisa foram muito bem sintetizados em um livro de linguagem acessível que introduz brilhantemente o mundo da moda sustentável, partindo de um panorama geral sobre as grandes implicações da indústria têxtil no meio-ambiente e os desafios que se enfrenta para tentar contorná-las. Seguindo um fluxo de entendimento de novas maneiras de se fazer design, numa perspectiva mais sustentável, a autora introduz de modo simples e prático uma série de materiais e processos que podem servir de base para o replanejamento de empresas e profissionais do ramo.


Por meio deste livro, a possibilidade de mudança parece mais real. Até mesmo para quem é leigo no assunto, sua leitura permite uma nova perspectiva de visão sobre a realidade de produção e consumo atuais e estimula um interesse maior de aprofundamento no assunto e busca por novos conhecimentos.


Já o livro “Design de Sistemas para a Sustentabilidade” de Carlo Vezzoli, como o próprio nome já diz, aborda essa questão de uma maneira mais sistêmica a formulação de teorias e ferramentas práticas para a aplicação de um design sustentável.


Um enfoque a ser destacado é o design do ciclo de vida (LCD) de um produto que busca minimizar o impacto ambiental ao reduzir o uso de recursos, escolher materiais e processos de baixo impacto e promover uma vida útil longa para o produto que ainda posteriormente deve ser reinserido na fabricação de um novo.


Upcycling e a redução de impacto

Dentre as alternativas de redução de impactos na indústria da moda, o upcycling foi definido como objeto de estudo desta publicação. Além de ser de extrema relevância num contexto de economia circular, dado que se trata justamente de um reuso ressignificado de um produto, o upcycling não se refere apenas à reciclagem, mas explora criatividade e inovação no fazer design.


Partiremos de um panorama mais geral de sua definição e contexto, seguindo para suas aplicações com foco na parte têxtil e por fim, a apresentação de marcas que já foram fundadas com essa mentalidade sustentável ou que então repensaram seus valores e alteraram sua forma de produção.


Definição e importância

Pode se dizer que o upcycling vai muito além do que apenas a reutilização de um recurso ou produto no processo de fabricação, o upcycling trata-se da aplicação de técnicas de design para a ressignificação de um produto que seria descartado, conferindo-lhe um valor único.

O termo foi primeiramente utilizado por Michael Braungart e William McDonough (2002) como uma reciclagem que valoriza o produto, em oposição ao downcycling, que gera uma perda na qualidade.


Em seu livro, Elena Salcedo, compara dois exemplos de downcycling e upcycling, respectivamente. O papel reciclado, que jamais irá recuperar sua qualidade original e, além disso, emite toxinas em seu processo de reciclagem. Em contrapartida, a marca norte-americana Patagonia, que produz jaquetas a partir de garrafas PET recicladas, trazendo uma grande valorização a um material considerado puramente descartável.


Retomando o destaque que se tem o papel de viabilizar uma conexão entre o produto e o usuário para que se tenha uma expectativa de uso maior e, consequentemente, a redução do consumo, o upcycling possui demasiada relevância nesse papel, uma vez que a utilização de um design criativo e inovador transforma cada peça em única e exclusiva. Só isso já é um grande ponto positivo, mas é sempre bom relembrar e reforçar o uso de materiais reaproveitados, oferecendo uma qualidade maior.


Aplicação têxtil

Por se tratar de um movimento que está crescendo no cenário e tornando-se conhecimento público, a vasta dimensão do upcycling é algo que ainda não se tem muita noção. A realidade é que é possível aplicar upcycling em inúmeros produtos, funcionalidades e materiais. Como mencionado anteriormente, é possível fabricar roupas a partir de plásticos de garrafa PET, assim como também é possível reaproveitar câmaras de pneus e reutilizar sua borracha para a confecção de bolsas e outros acessórios.


Dando um maior destaque para a indústria têxtil, há incontáveis possibilidades de aplicação do upcycling. Recortes diversos, por vezes assimétricos, também são bastante comuns atualmente. Às vezes, uma peça grande é apenas reajustada para servir em uma pessoa menor, também exemplificando um reaproveitamento; ou às vezes arrancar as mangas, fazer um recorte que permita uma amarração diferente, dividir um blazer em um cropped e uma saia, tudo isso são exemplos que podem mudar completamente um produto. Há também a questão da junção de recortes de peças diferentes, bastante observado com jeans de variadas lavagens, ou da mesma forma, com uma mistura de diferentes tecidos.


A lavagem, descoloração e tingimento, são técnicas que transformam completamente os tecidos. Contudo, é inegável que a pintura à mão livre deixa uma peça extremamente exclusiva e valorizada. As ecobags são famosas demais nos dias de hoje, desde algodão puro, até colagem de retalhos ou reaproveitamento de uma simples calça jeans. Fica claro, então, que as possibilidades de upcycling são infinitas, sem se limitar apenas ao vestuário, mas partindo para área de acessórios como lenços e faixas de cabelo ou itens domésticos como almofadas e luminárias.


A ideia de reutilizar algo que veio do lixo ou que provavelmente lá iria parar, pode passar a impressão de que seja algo fraco, sem personalidade. Mas a realidade é que existe upcycling até mesmo na alta costura com a confecção de artigos de luxo a partir de retalhos. Todos esses exemplos nos mostram que não há justificativa para ignorar esta estratégia tão poderosa capaz de revolucionar o mercado da moda em prol da sustentabilidade.


Marcas

Felizmente, muitas marcas já consolidadas há décadas no mercado estão repensando seus modos de produção. As grandiosas C&A e H&M, apesar de serem consideradas redes de fast fashion, começaram a adotar pequenas mudanças mais sustentáveis em seus produtos[6], como respectivamente, a confecção de roupas de banho produzidas a partir de um nylon reciclado e a utilização de corantes vegetais naturais.


No entanto, é fundamental notabilizar marcas que já foram concebidas sob uma óptica de princípios baseados no design sustentável em cada detalhe de sua produção. A marca Comas, instalada em um galpão na Zona Oeste de São Paulo, tem como fundamento o upcycling de camisas masculinas como elemento base, transformadas em vestidos, saias, chemises e muitas outras peças. No site oficial da marca, eles informam que desde sua criação, a Comas[7] “evitou que mais de três mil metros de tecidos fossem jogados no lixo”.

No âmbito das grifes, destaca-se o designer brasileiro Alexandre Herchcovitch, que aplica técnicas de upcycling desde o início de sua carreira em 1994. Após vender sua marca de mesmo nome, continuando a atuar como diretor criativo, ele se juntou a Fábio Souza na marca À La Garçonne[8], que utiliza de estoques de coleções anteriores para reutilizar os tecidos e produzir novas coleções.


Considerações

Em suma, ao longo deste estudo, observou-se que a realidade de uma moda mais sustentável não é tão utópica quanto o imaginado. Certamente não significa ser algo simples e fácil, mas à medida que nos conscientizamos sobre a dimensão da indústria da moda nos impactos ambientais que afligem o mundo atualmente, atitudes de mudança começam a ser tomadas.


Na perspectiva de um design para a sustentabilidade, um sistema ecoeficiente deve levar em consideração, do planejamento à execução, não só aspectos ambientais como também socioculturais. A otimização do ciclo de vida de um produto, que deve ser circular, a redução do consumo de recursos naturais e do consumo no transporte, a minimização de acúmulo de resíduos e toxicidade, são tópicos crucialmente relevantes bem como a melhoria nas condições de trabalho e o aumento de equidade e valorização local.


Muitas vezes, não há muita acessibilidade a objetos de estudo sobre o assunto. Por conta disso, faz-se necessário o incentivo à pesquisa tanto sobre o upcycling quanto outros meios de se planejar a moda e até mesmo outras esferas industriais em prol à sustentabilidade e preservação do planeta, de modo a estimular que cada vez mais pessoas se interessem e o ciclo de compartilhamento de conhecimento aumente gradativamente.


O upcycling, nesse caso, mostra-se não apenas como uma alternativa ao padrão de produção e consumo vigentes, que pode parecer de uma forma impositiva e obrigatória a marcas. A ideia é que não só as empresas como os consumidores comecem a rever seus princípios e que esse processo de mudança seja interessante para ambos, uma vez que esse processo estimula a criatividade. Reforço, portanto, mais uma vez, que o upcycling envolve um design que favorece não só o meio-ambiente como a inovação.


Referências

15 marcas europeias que têm vindo a assumir práticas mais ecológicas (9 de maio de 2021). SAPOLIFESTYLE. https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/ecologia/artigos/15-marcas-europeias-que-tem-vindo-a-assumir-praticas-mais-sustentaveis

Beall, A (12 de julho de 2020). Why clothes are so hard to recycle. BBC. https://www.bbc.com/future/article/20200710-why-clothes-are-so-hard-to-recycle

Braungart, M. e McDonough, W. (2002). Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things. North Point Press

Cardoso, R (2000). Uma introdução à história do design. Blucher.

Naad, T. (8 de outubro de 2021). Fast fashion: The dumping ground for unwanted clothes. BBB. https://www.bbc.com/news/av/world-africa-58836618

Paúl, F. (7 de janeiro de 2022). 'Lixo do mundo': o gigantesco cemitério de roupa usada no deserto do Atacama. BBC. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60144656

Salcedo, E. (2014). Moda ética para um future sustentável. GG moda.

Sanches, C. (24 de abril de 2023). Most Polluting Industries in 2023 Revealed. Heatable. https://heatable.co.uk/boiler-advice/most-polluting-industries

Vezzoli, C. (2017). Design de Sistemas para a Sustentabilidade. EDUFBA.

What is cradle to cradle? (21 de fevereiro de 2019). Bluevision. https://bluevisionbraskem.com/en/intelligence/what-is-cradle-to-cradle/

Nogueira, L. (novembro de 2017). Comas https://comas.com.br/pages/quem-somos

Fiorentino, I. (15 de julho de 2020). Upcycling com Alexandre Herchcovitch YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=aKdKw6NjTlk


Créditos

Isabela de Carvalho Fogaça

Isabela de Carvalho Fogaça é Bacharel em Design pela FAAC/Unesp com previsão de conclusão para 2024. Realizou um ano de trabalho voluntário (2021-2022) para AIESEC no Brasil, o maior movimento de liderança jovem do mundo que tem fundamento os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030 da ONU.

Também fez parte do time de alunos bolsistas (2022-2023) da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Unesp, com foco na organização de eventos.


Lucas Furio Melara

Lucas Furio Melara é Mestre em Design pela FAAC/Unesp, onde se formou como Bacharel em Design com ênfase em Design de Produto. É especialista em Design para o Desenvolvimento Social Sustentável e a Agenda 2030 da ONU, gestão em design, gestão de produção cultural e economia criativa e empreendedorismo, onde o faz enquanto designer chefe da LM&Companhia, agência de branding, webdesign e impacto social.


Ana Beatriz Pereira de Andrade

Doctora en Psicología Social, Máster en Comunicación y Cultura, licenciada en Comunicación Visual. Maestra en el Departamento de Diseño de la Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design de la Universidade Estadual Paulista – FAAC/UNESP (Brasil). Miembro del Grupo de Investigación en Diseño Contemporáneo (CNPq / UNESP ). Embajadora del Diseño Latinoamericano (UP). Miembro de comités editoriales y congresos en el ámbito del diseño. Miembro del Comité de Posgrado, del Comité Científico del Congreso de Enseñanza en Diseño y del Comité de Honor Latinoamericano de Diseño (UP). Investigadora en Diseño Social y Comunitario, Fotografía, Tipografía, Moda, Metodología de Proyecto, Género y Diseño Gráfico.


Adriana Yumi Sato Duarte

Possui graduação (2009) em Bacharelado em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo, Mestrado (2013) e Doutorado (2017) em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou um período de Estágio de Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) - Programa Ciência sem Fronteiras (2015-2016) no Fachgebiet Datenverarbeitung in der Konstruktion (Dik), Universidade Técnica de Darmstadt, Alemanha. Foi Professora Assistente II do Centro Universitário No. Sra. do Patrocínio (Ceunsp) e Coordenadora dos Cursos de CST em Design de Moda e CST em Design Gráfico. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica com ênfase em Projeto Mecânico e na área de Têxtil e Moda com ênfase em sustentabilidade, atuando em ensino e pesquisa nos seguintes temas: metodologia de projeto de produto, desenvolvimento de produto sustentável, fibras naturais brasileiras e Indústria 4.0. Atualmente é Professora Assistente Doutora do Departamento de Design da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design da Unesp, campus Bauru.


[1] Sanches, C. (24 de abril de 2023). Most Polluting Industries in 2023 Revealed. Heatable. https://heatable.co.uk/boiler-advice/most-polluting-industries [2] Naad, T. (8 de outubro de 2021). Fast fashion: The dumping ground for unwanted clothes. BBB. https://www.bbc.com/news/av/world-africa-58836618 [3] Beall, A (12 de julho 2020). Why clothes are so hard to recycle. BBC. https://www.bbc.com/future/article/20200710-why-clothes-are-so-hard-to-recycle [4] Paúl, F. (7 de janeiro de 2022). 'Lixo do mundo': o gigantesco cemitério de roupa usada no deserto do Atacama. BBC. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60144656 [5] Desenvolvida por Michael Braungart e Willian McDonough em “Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things. North Point Press” (2002) [6] 15 marcas europeias que têm vindo a assumir práticas mais ecológicas (9 de maio de 2021). SAPOLIFESTYLE. https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/ecologia/artigos/15-marcas-europeias-que-tem-vindo-a-assumir-praticas-mais-sustentaveis [7] Nogueira, L. (novembro de 2017). Comas https://comas.com.br/pages/quem-somos [8] Fiorentino, I. (15 de julho de 2020). Upcycling com Alexandre Herchcovitch YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=aKdKw6NjTlk

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