Sherwin-Williams + Um Lugar: a paleta que virou posicionamento institucional
- Lucas Melara
- há 3 dias
- 2 min de leitura
Durante a DW! Semana de Design de São Paulo, a Sherwin-Williams foi além da presença simbólica. A marca patrocinou a segunda edição da exposição Um Lugar, dedicada ao mobiliário brasileiro contemporâneo. Enquanto a primeira edição, em 2022, explorou a diversidade dos banquinhos brasileiros, esta nova fase trouxe as cadeiras para o centro da cena — e com elas, um novo território cromático.
Esse território foi desenhado a partir da Coleção Pantaneira, uma paleta de 12 cores desenvolvida pelo designer e pesquisador Rodrigo Ambrosio. O conjunto cromático é resultado de uma imersão visual nos saberes dos povos Terena, Kinikinau e Kadiwéu, originários do Pantanal.
Cada cor carrega em si uma textura, uma história e uma relação com o fazer artesanal desses povos. Na exposição, as peças de mobiliário dialogavam diretamente com as cores, criando uma narrativa visual e simbólica que aproximava curadoria, território e identidade.
Mas o projeto não se limitou ao espaço expositivo. A mesma paleta foi levada ao centro de São Paulo durante a ativação Mãos e Demãos, realizada no Edifício Misericórdia, com curadoria da incorporadora Somauma. O prédio, em processo de requalificação, tornou-se suporte para uma intervenção cromática que ampliou o alcance da proposta curatorial. As cores passaram a ocupar não apenas móveis, mas volumes arquitetônicos, fachadas e a própria paisagem urbana.
O que começou como uma paleta virou gesto coletivo, presença urbana e construção de imagem institucional. O patrocínio da Sherwin-Williams mostrou como investir em cultura pode gerar valor simbólico, ativar espaços e conectar marcas a narrativas consistentes.
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