Autores: Lucas Fúrio Melara (contato@lucasmelara.com); Thiago Gehre Galvão (gehre.unb@gmail.com); Ana Beatriz Pereira de Andrade ( anabiaandrade@openlink.com.br )
Introdução
O BRICS é fruto de exercício político-diplomático e de design internacional. Como um “encontro global” de países e regiões, encapsula debates sobre temporalidade, narrativas em competição, silêncios da mídia e da produção científica sobre aspectos não ortodoxos.
O presente texto tem por objetivo incitar investigações semânticas sobre as relações sociais e políticas entre as identidades gráficas e elementos de branding, aplicados às marcas das cúpulas realizadas entre os integrantes do bloco denominado como BRICS, acrônimo formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (do inglês South Africa), agrupados por seus bons indicadores de potencial e dinamicidade no desenvolvimento econômico. A nomenclatura, proposta em 2001 pelo então chairman do grupo Goldman Sachs, Jim O’Neill, economista responsável pelo banco multinacional estadunidense de investimentos e serviços financeiros, em seu artigo “Building Better Global Economic BRICs”, editorado pelo Grupo de Pesquisas em Economia da mesma corporação, onde o autor apresenta, através de indicadores baseados nas movimentações econômicas globais dos anos de 2000 e 2001, diversos cenários marcados pelo crescimento exponencial fruto da união entre os então BRIC, com grande destaque para a atuação da China no levante econômico. Segundo Jim O’Neill:
“De acordo com os indicadores apresentados, me parece claro que o presente G7 precisa de um “upgrade” e abrir espaço para os BRIC para promover políticas globais muito mais efetivas” (O’NEILL:2001)
Quando consideramos os aspectos sociais do Design enquanto área do conhecimento projetual multidisciplinar, e suas influências comerciais, culturais e empíricas nas comunidades as quais se propõe a impactar, é necessário conectá-lo ao ambiente político e econômico no qual está inserido. Durante a história do Design, diversas diretrizes já foram adotadas como prioritárias para o ato do projeto, desde as formas seguindo funções, como a recíproca também é válida. A primeira revolução industrial, entre os anos de 1760 e 1860, que impactou a Inglaterra e se espalhou pelo globo, apresentou a necessidade do Design enquanto dispositivo de recorte nas linhas de produção para otimização de custos, agregação de valor aos produtos e estudos de materiais para o desenvolvimento tecnológico. Contudo, para o escoamento dos produtos produzidos, tendo em vista o aumento no consumo de produtos fabricados por indústrias que possuíam identificações tipográficas ou simbólicas, hábito pré-histórico para demarcação de territorialidade, procedência e segurança, a profissão do designer gráfico começou a ganhar grande destaque, tornando a atuação gráfica um pré-requisito para garantia de qualidade e identidade dos produtos.
O reflexo das performances econômicas influenciaram os gerentes de fábricas a associarem o Design ao desenvolvimento de produtos exclusivos e constantemente conectados ao mercado de luxo. O resultado era de inovação em materiais e formas para valores baseados em exclusividade e alto preço, em um ambiente de extrema competição global por segmentos de mercado, incitando disputas por marcas em nível de inteligência comercial. Assim, surge em 1948. a lei estadunidense de regulamentação do uso e propriedade de marcas registradas conhecida como lei Lanham, impulsionando velozmente a produção de peças gráficas baseadas em identidades corporativas.
Essa formatação, que se estendeu até o final do século XX, passou a ser contestada quando a ciência começou a reportar dados de escassez dos recursos ambientais, energéticos e humanos para a manutenção da fabricação de diversos produtos, que começaram a ter suas necessidades de existência avaliadas e suas metodologias e produções passaram a ser reformuladas. Consecutivamente, a discussão em torno da sustentabilidade começou a se intensificar para se alinhar aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio propostos no ano 2000, processo esse que sofreu intensa aceleração e debates na transformação dos ODMs em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU para 2030, no ano de 2015, que influencia diretamente as disciplinas científicas e projetuais do conhecimento, que cada vez mais passam a trabalhar juntas para concretizar a Agenda 2030. Nesse mesmo ritmo, as questões de construção identitária, tanto das pessoas, como das corporações, começaram a se transformar cada vez mais, ganhando aspecto político e reflexivo, impactando diretamente decisões sobre o comportamento de consumo no mercado.
No entanto, uma das heranças históricas de pesquisa em design industrial são as leis que se fazem fundamentais para a concretização do bom design, termo proposto por Dieter Rams, influente designer do século XX, famoso por uma vasta gama de produtos domésticos inovadores que atravessaram a disseminação da inovação de forma bem sucedida, carregando suas ideias pioneiras sobre a atuação do designer perante ao mundo contemporâneo. Segundo Sophie Lovell, diz Dieter Rams:
“O bom design é inovador. O bom design deve ser útil. O bom design é estético. O bom design faz um produto ser inteligível. O bom design é honesto. O bom design é discreto. O bom design é perene. O bom design é consistente em cada detalhe. O bom design é ecologicamente sustentável. E, por último, o bom design é o mínimo design possível.” (LOVELL: 2011)
Além das questões construtivas qualificatórias propostas por Dieter Rams, o design também se debruça por outras disciplinas, como a psicologia, para reflexão histórica e a construção sintática e semântica dos produtos oriundos de sua atuação. A Semiótica, propondo o estudo de simbologias, sinais e processos de signos, explorando-os como parte significativa das comunicações, ao aliar-se à Psicologia Gestalt, também conhecida como a Psicologia da Forma, teoria apresentada na Alemanha em 1912 pelos psicólogos Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, dando continuidade aos trabalhos de Christian Von Ehrenfels, austríaco precursor das teorias de percepção, baseadas em duas espécies de qualidades formais, sensíveis e próprias do objeto, e idealizações projetadas próprias de nossas concepções, que juntas formam o objeto em si.
Revisões editoriais como a reflexão sobre a construção histórica do design, com foco na Escola de Weimar, sede da Bauhaus, nos regimes totalitários históricos e a história da arte do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, deparando-se com questões contemporâneas de resgate de culturas regionais, proporcionam um mapeamento de referências para que se investigue os objetos gráficos gerados para a construção das identidades aplicadas na identificação das cúpulas dos países BRICS que ocorreram entre os anos de 2009 a 2019, recorte este de grande importância para a política internacional na atualidade.
Contextualizando os BRICS
Uma das narrativas mais poderosas, e ao mesmo tempo mais controversas, sobre a política internacional no século 21, refere-se à decadência ou fim dos BRICS. Uma narrativa baseada em. Seriam países com “baixa estabilidade econômica e possibilidades de expansão” quando comparados a países como Filipinas, Indonésia, Polônia. uma ideia “estúpida” há anos menos interessantes para atração de investimentos, países instáveis e menos interessantes do que novos mercados em países da África Ocidental e do Sudeste Asiático: países em constante processo de desaceleração econômica, inflação crescente e recessão grave;: pelo esgotamento do modelo de crescimento da China que tem atraído investidores externos e alavancado o bloco, contaminados pela belicosidade da Rússia (investidas na Ucrânia e na Síria), o que gera perdas econômicas (sanções, problemas com investidores internacionais e a instabilidade política). A retórica de decadência dos BRICS vai além ao apontar a criação do grupo como desnecessária, devido à grande discrepância no que tange às diferenças, políticas, sociais e econômicas de cada país, apresenta críticas e pontos negativos, referente à criação do grupo e sua finalidade, apontando-o como desnecessário e prejudicial para as economias dos países-membros (
Todavia, parece que a retórica da decadência ou do fim dos BRICS contrasta com a realidade de sua potência e capacidades. Se olharmos o nível de interesse do tema BRICS, medido pelo Google Trends, é possível verificar picos relacionados aos momentos de realização das Cúpulas Presidenciais, mas também uma certa resiliência do conceito nesta última década, quando comparado, por exemplo, com outro arranjo semelhante como o IBAS.
ANÁLISES GRÁFICAS DAS IDENTIDADES DOS BRICS ATÉ 2019
4.2.1 - Primeira Cúpula dos BRIC em Ekaterinburg, 2009.
Figura 1. Logotipo da 1ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A identidade gráfica construída para a primeira cúpula do então BRIC, sediada em Ekaterinburg no ano de 2009 é um marco para o lançamento da cúpula. A fusão de linguagens de cor e tipográficas para o conjunto final representam a linha tênue entre a abertura de portas da Rússia e a representação de poder do próprio país entre os BRIC. A identidade tipográfica, que bebe nas fontes da Bauhaus, escola alemã referência em atuação em Design, é de cunho nacionalista, para que se apresente força na recuperação do status da Rússia após o colapso da URSS, utilizando os padrões de cor azul, presente na bandeira do país, e o ciano, para repaginar a então identidade de cor vermelha historicamente associada à URSS, como projeto de alteração da percepção mundial da Rússia.
4.2.2 - 2ª Cúpula do BRIC em Brasília, 2010.
Figura 2. Logotipo da 2ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
Pela primeira vez, o logotipo desenhado para a cúpula do BRIC em 2010 traz a proposta da identidade de cor aplicada a cada país membro. O verde, para o Brasil, o azul para a Rússia, o laranja para a Índia e o vermelho para a China. As cores, presentes nas respectivas bandeiras nacionais, ajudam a construir uma identidade forte para a cúpula, aumentando o repertório intelectual agregado ao símbolo. A família tipográfica utilizada, embora não serifada assim como na edição anterior, é composta por fonte com peso necessário para manter a força e seriedade das instituições, embora ainda não possua nenhum elemento simbólico iconográfico para compor a identidade.
4.2.3 - 3ª Cúpula do BRICS em Sanya, 2011.
Figura 3. Logotipo da 3ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A adesão da África do Sul à cúpula do então BRIC, agora BRICS, é marcada pela inserção da cor amarela ao conjunto iconográfico. A primeira cúpula sediada na China apresenta a primeira representação iconográfica dos BRICS através da estrela inscrita. A leitura da tipografia no entanto, nesta edição, fica prejudicada pela relação de pregnância entre cores e tamanhos. Há a presença de um gradiente branco ao redor do símbolo, que mostra o crescimento ascendente a potência das nações envolvidas, grafismo este comum quando se projetava para âmbitos internacionais e tecnológicos na primeira década do séc. XX.
4.2.4 - 4ª Cúpula do BRICS em Nova Délhi, 2012.
Figura 4. Logotipo da 4ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A Índia tem sua estréia sediando o BRICS em 2012. E, para não fazer por menos, lança a primeira identidade gráfica completamente resolvida para estampar a cúpula. A marca possui diversos elementos e recursos do Design Gráfico voltados ao Branding, com o logotipo composto por símbolo, as cores, tipografias, o local e a edição enquanto slogan. Um dos símbolos culturais indianos já percebidos pelo globo, a Flor de Lótus, conecta a cúpula aos regionalismos e particularidades culturais da nação. A manutenção da configuração de cores respectivamente relacionadas aos países integrantes da cúpula se faz presente novamente para a manutenção histórica de suas relações através da marca, que acompanha uma família tipográfica modernista, transparecendo seriedade de forma convidativa.
4.2.5 - 5ª Cúpula do BRICS em Durban, 2013.
Figura 5. Logotipo da 5ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A África do Sul, que no ano seguinte teria a Cidade do Cabo como a Design Capital de 2014, evento que revelou diversas metodologias de design com participação em políticas públicas com foco nas culturas periféricas, quando foi sede da cúpula do BRICS em 2013, já revelava seu design ser fruto de patrimônios humanos imateriais observados a partir de resgate histórico-cultural. A marca, de mesma complexidade apresentada pela edição anterior, em Nova Délhi, mantém os padrões de cor propostos pela história da cúpula, com tipografias e logotipo que resgatam a cultura sul-africana junto ao sol, uma nova leitura para o calor e crescimento dos países em comparação ao gradiente presente na edição de Sanya, em 2012.
4.2.6 - 6ª Cúpula do BRICS em Fortaleza, 2014.
Figura 6. Logotipo da 6ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
Tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo Iphan, o Palácio da Alvorada e os traços de Oscar Niemeyer foram o objeto de recorte para o desenho da marca de 2014, embora a edição tenha sido realizada em Fortaleza, no Ceará. As cores tradicionais receberam maior saturação nessa versão, havendo no conjunto tipográfico o contraste entre fontes mais pesadas e mais leves. Seguimos aqui, neste sentido, com a retomada do regionalismo do design mostrado nas duas edições anteriores em Durban e Nova Délhi.
4.2.7 - 7ª Cúpula do BRICS em Ufá, 2015.
Figura 7. Logotipo da 7ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
Uma das mais emblemáticas iconografias aplicadas ao BRICS, a edição de 2015 resgata a identidade austera e nacionalista do design russo. Ao alocar cada letra em uma caixa alta e esguia, a Rússia com o projeto de design apresentado, de alta complexidade, reforça a solidez e robustez que se pretende refletir ao globo. Porém, ao alterar as cores que foram estabelecidas aos países e vincular ao rodapé das grandes caixas de letras o slogan da edição, entende-se como a proposição de uma soberania russa aos demais países, embora as caixas também façam parte da marca como parte da celebração dos 70 anos da fundação da Organização das Nações Unidas, marcada na pauta do evento. Outra observação que é coerente, também, é a da individualização dos países dentro da cúpula, marcado pela individualidade dos caracteres envoltos com a figura geométrica retangular. Discussões sobre a falta de vínculo entre as nações também foram levantadas tendo em vista a foto oficial dos chefes de Estado onde se encontram demasiadamente afastados, como ditou a marca que foi cenário da fotografia.
4.2.8 - 8ª Cúpula do BRICS em Goa, 2016.
Figura 8. Logotipo da 8ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A 8ª reunião do BRICS, com sede em Goa, na Índia, resgata a Flor de Lótus como referência imagética e iconográfica para a identidade do encontro da cúpula. No entanto, sua formação traz referências à psicologia Gestalt ao trabalhar o sentido de figura-fundo com as pétalas centrais, uma figura de mãos dadas, como também uma chama acesa na própria pétala, como símbolo de prosperidade. As cores empregadas na marca retornam ao nível de saturação original e combinação proposta.
4.2.9 - 9ª Cúpula do BRICS em Xiamen, 2017.
Figura 9. Logotipo da 9ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
Fazendo jus ao potencial criativo e à produção gráfica chinesa, a identidade da IX reunião do BRICS imediatamente associa Xiamen, cidade portuária da China, ao processo de internacionalização do país ao longo dos anos através do município da província de Fujian. O espaçamento dos elementos no símbolo refletem as ilhas que compõem Xiamen, como também refletem partes do globo terrestre. No conjunto tipográfico, a marca traz diagramações que interagem com o mandarim presente no texto, reforçando a cultura e importância de um dos idiomas mais falados do mundo.
4.2.10 - 10ª Cúpula do BRICS em Joanesburgo, 2018.
Figura 10. Logotipo da 10ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
A análise feita sobre a marca de 2018, em aspectos técnicos e criativos, prossegue como a última vez em que a África do Sul foi sede do BRICS em 2013, pois a marca se manteve a mesma desde então. Olhamos no entanto para as razões estratégicas que embasam a manutenção da mesma. A pauta principal do encontro, o protecionismo no comércio mundial, requereu um ambiente já estabelecido e seguro para a tratativa de assuntos de interesses globais como as sobretaxas de transações comerciais entre os países. Portanto, partindo dessas diretrizes, fez-se necessário a alocação do evento em um país que possibilitasse discussões multilaterais em que, até a comunicação do evento, precisasse transmitir segurança, estabilidade e tradição histórica.
4.2.11 - 11ª Cúpula do BRICS em Brasília, 2019.
Figura 11. Logotipo da 11ª Cúpula dos BRIC. Fonte: Reprodução
Em questões elementares, o logotipo da 11ª Cúpula do BRICS se utiliza claramente de símbolos e iconografias comuns na internet em websites de arquivos tipo stock, sendo aqueles que possuem uso derivado de licenças de Creative Commons, reflexo da falta de investimentos em ambientes de inovação vinculados ao produto gráfico e artístico do Brasil. No entanto, o símbolo adotado traz a noção da celebração da cooperação intra-brics em diversos segmentos da economia, ciência e tecnologia, traduzindo-se assim em um panorama de melhoria contÍnua e coletiva entre os países.
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